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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Morar Bem


Morar bem: entenda os critérios de habilitação

Um dos fatores que mais dão credibilidade ao programa Minha Casa, Minha Vida / Morar Bem são os critérios nos quais o candidato deve se enquadrar para comprar a casa própria em condições diferenciadas. Esses critérios valem pontos que determinam a posição do candidato na lista do programa habitacional (veja tabela anexa).

Para ser habilitada pelo programa, a pessoa tem que morar há pelo menos cinco anos no Distrito Federal e não ser nem ter sido dono de qualquer imóvel no DF. Caso contrário, ela não será habilitada. Cada ano de residência no DF vale 4 mil pontos, mas isso não significa que quem mora aqui há dez anos vá ficar, obrigatoriamente, na frente de quem mora há oito, por exemplo.
Isso porque outros critérios influem na pontuação, como o número de dependentes, o número de idosos ou deficientes na família e a renda familiar. Neste último caso, a pontuação pode ir de zero (se a renda familiar for de 12 salários mínimos, teto para participar do Minha Casa, Minha Vida / Morar Bem) a 500 pontos (para quem não tem nenhuma fonte de renda).

Em dezembro, cerca de 900 habilitados serão chamados ao agente financeiro (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal) para assinarem o contrato de financiamento da casa própria. São pessoas cuja renda familiar é de até R$ 1,6 mil e que escolheram morar no Paranoá Parque, um dos maiores empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida/Morar Bem. “A pessoa só é chamada ao agente financeiro quando a obra está 40% concluídos”, explica o diretor imobiliário da Companhia de Desenvolvimento Habitacional, a Codhab, Leandro Barbosa. Isso tranquiliza o candidato que acha que está demorando muito tempo para ser chamado ao banco.

Leandro Barbosa explica também que sempre são chamados ao banco ou à construtora (caso de quem tem renda maior que R$ 1,6 mil) 30% a mais de candidatos. “É porque sempre há candidatos que não se enquadram nos critérios e são excluídos do programa”, completa o diretor da Codhab. Quem ficou nesse percentual a mais e acabou sobrando estará na frente quando outro grupo for chamado ao banco ou à construtora.

Sempre que há convocação do programa Minha Casa, Minha Vida / Morar bem cerca de 50% dos candidatos não conseguem a habilitação. “Geralmente porque a renda é superior ao limite de 12 salários mínimos, porque não comprovaram tempo de residência no DF ou porque possuem outro imóvel no DF”, esclarece Leandro Barbosa.  

Codhab e Sedhab

Codhab e Sedhab habilitam famílias na Vila Buritis, em Sobradinho II, para receber TCU’s


O Diário Oficial do Distrito Federal trouxe, nesta terça-feira (27), a informação de que 17 famílias do Setor Habitacional Vila Buritis, em Sobradinho II, foram habilitadas a receber Termos de Concessão de Uso (TCU´s) de lotes na Quadra 1. A publicação da Sedhab – Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano e da Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional informa também que 12 pessoas da localidade tiveram o processo indeferido, ou seja, não cumpriram as exigências da política habitacional do DF. Com a publicação de hoje, 32 famílias estão prontas para receber os TCU´s.

Como parte do processo de regularização do Setor, a Sedhab e a Codhab finalizam a revisão dos 750 processos referentes aos lotes distribuídos na área. Essa revisão ocorre porque todas essas famílias já possuíam documentos não definitivos de posse, cancelados em agosto de 2010, por terem sido emitidos sem obedecer aos critérios habitacionais. Somente poderá receber o TCU, o morador que estiver em conformidade com a política habitacional do DF.

A Vila Buritis é formada por cinco quadras com 1.380 lotes. A quadra 1 tem 94. Em toda a Vila, já foram entregues 678 TCU´s. Deste montante, 42 são da quadra 1 e 160 são de famílias removidas de áreas de risco da Vila Rabelo para o Setor Buritis.  “Trabalhamos com seriedade, honestidade e transparência, especialmente na área de habitação. Os TCUs são entregues às pessoas que têm direito a receber moradia”, ressalta o secretário de Habitação, Geraldo Magela.

Com o TCU em mãos, os moradores podem solicitar o alvará de construção junto à Administração Regional, além da instalação de água e luz. Assim que concluído o processo de regularização do Setor Habitacional Buritis, que é uma Área de Regularização de Interesse Social (Aris), o termo será substituído pela escritura.

A lista com os habilitados está no site da Sedhab (www.sedhab.df.gov.br), da Codhab (www.codhab.df.gov.br) e do Regularizou, é Seu! (www.regularizar.df.gov.br).

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

NOVEMBRO AZUL

Projeto urbanístico

Projeto urbanístico: o desenho necessário para a regularização

Moradores de quatro cidades do Distrito Federal estão entregando documentos para poderem adquirir as escrituras de suas casas ou terrenos. Assim como em Brazlândia, São Sebastião, Estrutural e Sol Nascente, o Programa Regularizou, é seu! pretende resolver em todas as cidades um dos principais problemas do Distrito Federal, que é a ilegalidade fundiária. Mas o que pouca gente sabe é que para que um morador consiga a escritura, um passo é fundamental: o projeto urbanístico.
O projeto urbanístico é um desenho do que haverá em uma cidade, desde suas principais ruas até o que pode ser construído em cada lote. Elaborado por urbanistas, o projeto parte da observação dos dados levantados pela topografia e pelas normas determinadas no Plano Diretor de Ordenamento territorial, Pdot, e na Lei Federal 6.766, que trata do uso e do parcelamento do solo. Esta lei informa, por exemplo, qual o percentual de área pública deve haver em um bairro. “Então, quando a gente faz o projeto, tem que dizer que há tantos lotes para o uso residencial, quantos há para o uso institucional; a gente tem que dar a poligonal, ou seja, a área que é abrangida pelo projeto”, explica Eny Wilson, diretora de Desenvolvimento Urbano Local da Secretaria de Habitação, Sedhab.
O desenho da poligonal precisa ser registrado em cartório. “No projeto urbanístico tem que constar o tamanho exato de cada lote, a localização, tudo para que o cartório possa saber o que está registrando”, conta Eny Wilson. Na etapa inicial, quando é feita a topografia, é que os urbanistas ficam sabendo quantos lotes serão para residência e quantos servirão ao comércio. Já no Pdot, haverá a informação sobre o tamanho da população daquele lugar. A partir daí, é possível prever a necessidade que os moradores terão de escolas, postos de saúde, delegacias e outros equipamentos públicos.
Ação conjunta
Além da própria Sedhab, um projeto urbanístico envolve outros órgãos do governo. Um deles é o Instituto Brasília Ambiental, Ibram, responsável pelo licenciamento ambiental já nos primórdios do plano de ocupação.
A companhia de energia, a CEB, e a CAESB, que fornece água e capta o esgoto expelido pelas residências e prédios, também precisam ser consultadas, para que os urbanistas saibam com exatidão as condições de fornecimento de luz e água e a capacidade do esgotamento sanitário. Um projeto urbanístico precisa saber da Novacap como será a drenagem da água da chuva no local, e averiguar junto às empresas telefônicas se não há nenhuma rede subterrânea na região.
O mal das invasões
Nada pior para um urbanista do que elaborar um projeto para uma cidade que foi ocupada irregularmente, portanto, sem planejamento. O maior exemplo no DF é Vicente Pires. “A gente tem que fazer um projeto urbanístico o melhor possível dentro do que já está feito de errado pela ocupação irregular. Mas nunca será o ideal”, reconhece Eny Wilson.
A dificuldade já começa no trabalho dos topógrafos, que além das características do terreno, terão que levantar a posição de casas construídas e ruas abertas de modo praticamente aleatório. “Um outro trabalho é o de registrar todo mundo que está lá. Com esse levantamento, se faz um estudo bem complexo, porque haverá sempre numa ocupação uma rua que não foi projetada e será necessário que ela deixe, ao menos , passar um caminhão de lixo”, explica Eny.
Muitas vezes a ocupação irregular exige que os técnicos façam o redimensionamento da área ocupada. “E muitas vezes temos de reduzir o tamanho do lote ou mesmo o terreno terá de deixar de existir”, destaca Eny, ao lembrar que esse procedimento aconteceu bastante no condomínio Sol Nascente, em Ceilândia.
A ocupação irregular é tão nociva que acaba privando os moradores de equipamentos públicos, como escola. “A população precisa de uma escola, mas vai pôr onde se já está tudo ocupado?”, destaca a diretora da Sedhab.
Um projeto urbanístico de uma cidade leva no mínimo um ano para ficar pronto, e isso em condições normais, tendo o projeto iniciado a partir do zero, sem a terra ocupada. Eny Wilson recorda que o projeto urbanístico de São Sebastião, por exemplo, é feito há 20 anos, pois como é uma cidade das que mais sofrem com ocupações irregulares, o levantamento topográfico precisa sempre ser revisto. “O correto era para ser como em Ceilândia: o projeto foi feito e implementado de uma vez só” exemplifica.
O número ideal de profissionais para traçar um plano urbanístico de uma cidade como São Sebastião é de dez pessoas, incluindo, além dos urbanistas e dos topógrafos, outros profissionais como digitadores, sem esquecer os estagiários.

Minha Casa Minha Vida

Minha Casa Minha Vida/Morar Bem: Programa proporciona mais unidades habitacionais para famílias de baixa renda

A política habitacional do Distrito Federal, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida/Morar Bem, avança. Com a meta de contratar a construção de 100 mil moradias até o final de 2014, o governo local, com a coordenação da Sedhab – Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano e da Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional, trabalha para levantar mais dois empreendimentos no DF, o Crixá e o Bairro Nacional. As novas unidades serão para famílias faixa um, com renda mensal de zero a R$ 1,6 mil, e serão erguidas em São Sebastião - cidade com quase 100 mil moradores.

Atualmente, 80% do cadastro geral da habitação, que está na Codhab, são famílias faixa um.   “Estes empreendimentos são novas oportunidades para essas pessoas que ainda pagam aluguel. Quem ganha até R$ 1,6 mil não poderá comprometer 5% da renda mensal para pagar a moradia, e a menor prestação será de apenas R$ 25,00”, destacou o secretário de Habitação Geraldo Magela. 

Para o Crixá, a previsão é levantar 2.960 apartamentos. Já para o Nacional, estão previstas 3.872 moradias. As obras custarão, aproximadamente, R$ 520 milhões. O projeto prevê prédios de quatro pavimentos (térreo mais três), com apartamentos de dois dormitórios e 46 metros quadrados.  O contrato com a empresa responsável está em fase de homologação.

Em processo de licitação para contratação de empresas, estão mais dois empreendimentos destinados a famílias com renda de zero a R$ 1,6 mil. Um deles é para o Recanto das Emas e, o outro, para o Riacho Fundo II (3ª etapa).

A todo vapor
Outro empreendimento para famílias faixa um já está em construção no DF. É o Paranoá Parque, que terá 6.240 apartamentos, divididos em 390 blocos de quatro pavimentos (térreo mais três). Cada bloco terá 16 unidades habitacionais, com 46 metros quadrados, dois quartos, sala, banheiro e cozinha acoplada com área de serviço.
A previsão é que a primeira quadra do empreendimento, com 928 unidades, seja entregue em fevereiro do ano que vem.  Para isso, a Sedhab e a Codhab trabalham para acelerar a entrega dessas unidades.
As obras de infraestrutura no Paranoá Parque custarão cerca de R$ 45 milhões. São recursos destinados a implantação de água encanada, esgoto, luz, iluminação pública, drenagem pluvial, pavimentação, calçadas e meios fios. O dinheiro virá do empréstimo do GDF junto à Caixa Econômica Federal e será repassado á empresa que venceu a licitação para construção dos prédios. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado ao Minha Casa, Minha Vida.
Uma das contempladas é Hosana de Lima.  Ela se inscreveu no programa em 2009 e foi convocada no ano passado. Hosana terá um apartamento no Paranoá Parque. “É a realização de um sonho. Atualmente, moro de aluguel no Paranoá. Nunca tive casa própria. Fui convidada também a trabalhar na Direcional (empresa responsável pelo empreendimento) e ajudar a construir a minha moradia”, comemorou.
Saiba mais
Para participar do Programa Minha Casa, Minha Vida/Morar Bem é preciso estar inscrito no Novo Cadastro da Habitação — uma das ferramentas do Programa Morar Bem. Ao todo foram 375.960 candidatos inscritos, sendo 323.015 na Relação de Inscrição Individual (RII) e 52.945 na Relação de Inscrição por Entidade (RIE) – indicadas por cooperativas.

EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

Vídeos Educativos

Detran

Detran oferece curso Mecânica para Mulheres

Detran oferece curso Mecânica para Mulheres
Inscrições para as turmas de novembro estão abertas pela internet
O Detran está com inscrições abertas para o Curso Básico de Mecânica para Mulheres, que será realizado no mês de novembro. Serão oferecidas 35 vagas e as aulas serão ministradas nos dias 25, 26, 27, 28 e 29 de novembro, na Escola Pública de Trânsito, das 08h15 às 11h45.
O curso é gratuito com carga horária de 20h/a, e tem como objetivo atender mulheres habilitadas com interesse em aprofundar os conhecimentos sobre o funcionamento dos veículos de duas e quatro rodas.
As interessadas devem se inscrever pela internet no endereço www.detran.df.gov.br, no link “educação”.

Operação Cerco

Operação Cerco autua 22 por embriaguez na Asa Norte

Operação Cerco autua 22 por embriaguez na Asa Norte
Seis condutores foram flagrados sem habilitação e 19 veículos apreendidos
Na madrugada desta sexta-feira (22), foi realizada mais uma edição da Operação Cerco, pelo Detran.O local escolhido foi a Asa Norte, pela grande concentração de bares.  
Foram realizados dois pontos de bloqueio simultâneos: uma blitz no início da L2 Asa Norte, para flagrar os condutores que se deslocavam para a Asa Sul, Lago Sul e demais regiões próximas; e outra no final da Asa Norte, visando abordar os veículos com destino ao Lago Norte, Sobradinho e demais regiões. 
Ao todo foram abordados mais de 120 veículos, sendo que 19 destes foram apreendidos ao depósito por razões variadas, 22 condutores foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool, seis motoristas notificados por dirigirem sem CNH e um condutor por fazer manobra perigosa e quase causar um acidente em frente ao local da operação – ele também estava dirigindo sob efeito de álcool.
Participaram da Operação 13 viaturas, 28 agentes de trânsito e dois guinchos.
Operação Cerco
A operação consiste no "cercamento" de uma determinada região, com operações simultâneas, visando coibir as irregularidades cometidas no trânsito pelos frequentadores do local durante o período da operação. Focando principalmente alcoolemia ao volante e irregularidades nos veículos.
Vale destacar que durante na madrugada de hoje (22), não foi registrado nenhum acidente de trânsito com vítimas na região da Asa Norte.

Detran

Detran promoveu evento em memória às vítimas de trânsito

Detran promove evento em memória às vítimas de trânsito
Programação inclui shows do Padre Fábio de Melo e da cantora Marcela Taís no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade 
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal vai promoveu no último dia (17), um evento em memória às vítimas de acidentes de trânsito. O evento ocorrerá no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e contará com a presença de autoridades locais e federais, além de culto ecumênico, ações educativas e shows com o Padre Fábio de Melo e a cantora gospel Marcela Taís.
O evento realizado por ocasião do Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trânsito, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que o terceiro domingo de novembro seja dedicado à memória das vítimas de acidentes de trânsito e seus familiares, todos os anos e em todo o mundo.
Houve diversos estandes com ações educativas e exposição de vídeos de diversos parceiros que realizam trabalhos voltados para a segurança no trânsito em nível, local, nacional e internacional.
A expectativa de público é superior a 10 mil pessoas. Devido às questões de infraestrutura do local e às condições de segurança, o acesso ao local dos shows será limitado às primeiras 10 mil pessoas. Os demais poderão assistiram aos shows em telões que foram disponibilizados na parte externa do pavilhão.

Secretaria de Saúde

Tisiologia do HRG realiza primeira Semana do Autocuidado

  Da Redação, com informações da Secretaria de Saúde
Tisiologia do HRG realiza primeira Semana do AutocuidadoFoto: Divulgação
Profissionais distribuirão kits odontológicos e haverá apresentações culturais e cortes de cabelo

 GAMA – Termina hoje a 1ª Semana de Autocuidado voltada para os pacientes internados na Tisiologia do Hospital Regional do Gama. As atividades realizadas pela terapia ocupacional, que tem parceria com a unidade de odontologia, serviço social e equipe de enfermagem da unidade, acontecerão de 15h as 17h.

Segundo a organizadora da ação, a terapeuta Jaqueline Santiago, a iniciativa pretende sensibilizar os pacientes com tuberculose e seus acompanhantes para a importância de se manter hábitos saudáveis. "Estamos orientando os pacientes tuberculosos e seus acompanhantes e familiares quanto à higiene pessoal e à saúde bucal durante a hospitalização, para que essa prática possa ser mantida, também, fora do ambiente hospitalar", informou a terapeuta.

O serviço de Tisiopneumologia do Hospital do Gama é a unidade de referência da região Centro-Oeste, e recebe pacientes de todo o Distrito Federal e também de outros estados que necessitam de internação.

Segundo o pneumologista Paulo Rodrigues de Oliveira, responsável pelo setor, cerca de 50% das internações são ocasionadas por questões sociais, como condições precárias de vida, deficiência alimentar, baixa escolaridade, alcoolismo, drogas, dentre outros.

Os profissionais distribuirão kits odontológicos e também haverá apresentações culturais e cortes de cabelo.

(M.D*)

Bumba meu Boi

Sobradinho preserva culturas do Brasil

  Ailane Silva, da Agência Brasília
Sobradinho preserva culturas do BrasilFoto:Mary Leal
Principal festejo é em memória à tradição secular do Bumba meu boi

 BRASÍLIA  – Sobradinho preserva há mais de meio século uma das principais riquezas da cultura maranhense: a tradição secular do Bumba meu boi. A história, que começou na cidade com a chegada de Teodoro Freire na década de 60, tem continuidade até hoje no Centro de Tradições Populares.

No local, o filho do nordestino, Guarapiranga Freire, conhecido como "Guará", organiza os ensaios do grupo que reúne cerca de 120 atores, a maioria do Maranhão, sendo 80 para as apresentações do Bumba meu boi, e 40 para o Tambor de Crioula.

"Esses dois espetáculos são um casamento. Quase todas as vezes que apresentamos o Bumba meu boi também fazemos o Tambor de Crioula. A primeira dança é folclórica e existe desde o século 18, enquanto a segunda representa a cultura afro-brasileira, encontrada em vários estados do país", destacou Guará.

Ele lembra que a dança do Bumba meu boi é misturada ao teatro para falar sobre o Pai Chico, um trabalhador da fazenda que rouba um boi para satisfazer sua mulher grávida, Catarina, que sente um forte desejo de comer a língua do animal.

O boi, que foge, é encontrado doente pelos empregados do fazendeiro e, com a ajuda de um pajé, é curado. "Nós também contamos essa história em escolas públicas, eventos e até em outras cidades. Nosso objetivo é dar continuidade ao trabalho iniciado pelo meu pai, que lutou para conseguir trazer a cultura maranhense", complementou Freire.

Segundo ele, para as apresentações o grupo faz um trabalho preparatório, que inclui ensaios e contratação de costureiras e bordadeiras para produzir os trajes. O trabalho começa em janeiro e tem seu ápice em junho, com apresentação do espetáculo na 'Grande Festa de São João', realizado no próprio espaço do Centro de Tradições Populares.

Maria da Conceição Tavares de Oliveira, 60 anos, faz parte do grupo e conta que participa das apresentações desde os 25 anos de idade. "Já atuei como Catarina, vaqueira e chapéu de fita. Venho a todos os ensaios, porque aqui resgato um pouco do ambiente que tinha lá no Maranhão", disse.

Outro integrante e também maranhense, José Everaldo Ferreira, 33 anos, destacou que, em sua opinião, a principal marca de Sobradinho é contar a história folclórica de seu estado.

"E nós temos que respeitar esse trabalho, iniciado pelo seu Teodoro, que veio para Brasília embaixo de sol e chuva e lutou para dar continuidade à cultura do nosso estado", contou, ao destacar que Teodoro morreu aos 91 anos, em fevereiro de 2012.

CIDADE CULTURAL – Além de preservar a cultura folclórica, Sobradinho possui outras marcas artísticas. Uma delas se refere à Casa do Ribeirão, que funciona onde antes era um viveiro da Novacap e hoje recebe exposições, apresentações e grupos para discutir cultura.

Click to enlarge image Foto_Mary_Leal 11.JPGNo local, a comunidade, professores e estudantes participam de um curso sobre educação patrimonial e imaterial, idealizado pelo artista plástico e professor, José Ivacy de Souza. "Sobradinho é conhecido como cidade da arte. Nós queremos despertar um olhar diferente nas pessoas, que devem aprender a ter uma percepção diferente do ambiente que temos", destacou Souza.

Segundo ele, os alunos do curso farão um inventário do patrimônio material e imaterial da cidade. O trabalho será executado com o apoio do Arquivo Público do DF, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Coordenação de Diversidade, da Secretaria de Educação, e Casa do Ribeirão.

Outro forte de Sobradinho são as bandas musicais locais, que somam cerca de 70, sendo 50 de rock, segundo levantamento do Fórum de Rock da cidade, que surgiu em 2012.

O grupo, formado por jovens da cidade e por artistas locais, tem como objetivo dar apoio à produção independente dos artistas e conjuntos musicais. Um dos artistas, que faz parte da banda 'Função Inversa', é Andrew Wallace Souza, 20 anos.

O estudante de filosofia, que toca baixo e violão, ressalta que a cultura é a principal marca da região administrativa. "Nos apresentamos em escolas e locais públicos, mas queremos ampliar nosso trabalho", disse.

(A.S./M.D*)
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Odontológico

“GDF Junto de Você” oferece atendimento odontológico em Sobradinho II

  Laezia Bezerra, da Agência Brasília
“GDF Junto de Você” oferece atendimento odontológico em Sobradinho IIFoto: Pedro Ventura
Trinta pessoas que estavam na fila de espera para receber atendimento em hospitais serão atendidas

 SOBRADINHO II  – Trinta pessoas que estavam na fila de espera para receber atendimento de restauração e raspagem (remoção de tártaro) na rede pública de Saúde estão sendo atendidas por equipes de odontologia que fazem parte do programa "GDF Junto de Você".

De acordo com a médica Joice Oliveira, coordenadora de Odontologia do hospital de Sobradinho, duas dentistas farão o atendimento de 10 pacientes, que serão atendidos hoje, e de mais 20, que terão atendimento durante o fim de semana.

"Como a demanda nesta área é grande, aproveitamos o projeto para ajudar a população e estamos tentando resolver os problemas dentários dessas pessoas", explicou.

Para a doutora Consuelo Vasconcelos, o atendimento é importante para ajudar na diminuição das filas de espera. "Cada vez que atendemos 10 pessoas já desafoga muito essas filas, que contam com pacientes aguardando há pelo menos um ano por atendimento dentário. Estamos passando uma hora com cada paciente aqui no nosso espaço, por isso agendamos 10 por dia mas, caso tenha alguma desistência, faremos encaixe para atender outras pessoas que estão pedindo o tratamento", esclareceu.

Marta Motta, moradora da região, conta que chegou cedinho para fazer uma restauração que já estava agendada e aproveitou para fazer a remoção de tártaro. "Estou indo embora muito satisfeita com o atendimento que recebi e com o GDF por oferecer o serviço para a comunidade", comemorou.

(L.B./M.D*)

Seops

Aviso de pauta - Comitê de Combate à Pirataria

  Da Seops
Aviso de pauta - Comitê de Combate à PiratariaFoto: Mary Leal / Arquivo
Doze detidos em ação contra venda de celulares piratas

 O Comitê de Combate à Pirataria do Distrito Federal realizou, na manhã desta sexta-feira (22), uma operação que tinha por objetivo inibir a venda de celulares falsificados na Feira dos Importados de Taguatinga. O resultado foi a apreensão de milhares de aparelhos e a prisão de 12 feirantes. Ao todo, 37 servidores da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), da Polícia Civil e da Polícia Militar foram mobilizados para a atividade.

Os detalhes serão apresentados em entrevista coletiva, na Delegacia de Combate Contra os Crimes de Propriedade Imaterial (DCPim). Aos presentes será entregue CD com vídeo e fotos da operação.

SERVIÇO
Assunto: Combate à pirataria
Local: DCPim, que fica no complexo da Delegacia de Polícia Especializada (DPE). Endereço: SPO, Conjunto A, Lote 23, Complexo da PCDF, Ed. Sede
Horário: 15h30
Entrevistados: Diretor Operacional da Seops, Ricardo Soares, e delegado-chefe da DCPim, Luiz Henrique Sampaio

(M.D*)