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segunda-feira, 23 de julho de 2012


DF irá testar ônibus elétrico

  Secretaria de Comunicação Social

DF irá testar ônibus elétrico
Comitiva do GDF conheceu em Xangai o novo modelo de transporte coletivo, que será visto nas ruas da capital a partir de setembro
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou neste sábado (21) em Xangai, na China, que chegará em setembro a Brasília o primeiro ônibus elétrico para testes. Em viagem oficial, o governador destacou que investir na melhoria do transporte público no DF é prioridade da atual gestão. Ele explicou que o diferencial do ônibus elétrico é o uso de energia limpa, o que o torna ecologicamente correto.
"Nosso objetivo é instalar uma fábrica desses carros levar uma fábrica desses carros para se instalar no Distrito Federal, se constituindo em uma plataforma para o Brasil", anunciou Agnelo Queiroz. Ele afirmou, ainda, adiantando que esses ônibus serão utilizados já na Copa do Mundo de 2014. "Um ônibus com energia limpa, boa autonomia, não poluente, que não faz barulho e não trepida, é muito confortável para o usuário e contribui com a sustentabilidade", completou.
O presidente da TCB, Carlos Koch, que integra a comitiva do governador, explicou que o Governo do Distrito Federal trabalha nesse projeto desde 2011. O ônibus apresentado a Agnelo Queiroz e a integrantes do GDF hoje em Xangai foi desenvolvido especialmente para testes de campo em Brasília. Quando começar a circular pela capital, será possível avaliar aspectos de engenharia, adaptação às rodovias da região e, então, promover as alterações necessárias.
O veículo foi apresentado à delegação brasiliense pelos próprios dirigentes da fábrica de ônibus elétricos, Shuaihong Yuan, da Rui Hua New Energy; Huang Kunda, da Chang Long Bus, e João Eugênio Medeiros, da S4 Clean Energy. O ônibus será embarcado em navio no próximo dia 28, para, no prazo de dois meses, iniciar as aferições e a adaptabilidade do transporte na capital.
Atualmente, circulam pela China cerca se 1,5 mil ônibus elétricos, o que faz do país referência no uso desse tipo de veículo.
A comitiva do Distrito Federal também conheceu hoje a fábrica de painéis solares Chaori Solar, outra empresa que se destaca pelo uso de energia limpa.
Missão – A viagem faz parte da missão internacional do governador, que começou em 13 de julho e já passou por Dubai e Cingapura. Da China, a comitiva brasiliense segue para Alemanha e Itália. O objetivo da missão é divulgar Brasília como centro tecnológico e digital; conhecer os modelos dos melhores polos digitais do mundo e trocar experiências no setor de mobilidade e planejamento urbanos.
Além do governador, integram a comitiva os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Abdon Henrique de Araújo, e de Comunicação Social, Samanta Sallum; o porta-voz, Ugo Braga; a chefe da Assessoria Internacional do GDF, Flávia Malkine; os presidentes da Terracap, Antônio Carlos Lins, e da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), Carlos Alberto Kock; o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), Vinicius Benevides, além dos deputados distritais Patrício (presidente da Câmara Legislativa) e Cristiano Araújo, bem como o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Antônio Rocha.

Governador em exercício 

faz vistoria na DF-150

  Thaís Antonio, da Agência BrasíliaGovernador em exercício faz vistoria na DF-150

Obra será inaugurada em até 20 dias e beneficiará moradores do Grande Colorado, Sobradinho I e II e Fercal. Aproximadamente 20 mil veículos trafegam por dia no local

 O governador em exercício, Tadeu Filippelli, fez uma vistoria técnica na DF-150, na manhã desta quinta-feira, com o objetivo de verificar a fase final da obra que inclui três complexos de viadutos, duplicação e restauração da via. A construção foi iniciada na gestão anterior e retomada no atual governo, que a encontrou totalmente paralisada. 
Ao todo, 14km serão entregues à população até a primeira semana de agosto. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), 20 mil veículos circulam pela DF-150 diariamente. 
“Estamos na reta final. É inquestionável a importância desta obra devido ao fluxo de veículos na região. Esta foi mais uma das obras que encontramos totalmente paralisadas e que entregaremos para a população”, destacou Tadeu Filippelli. “Concluiremos a obra nos próximos 15 dias, quando o governador Agnelo Queiroz fará a entrega para a população do Distrito Federal.” 
A DF-150 teve 7km de pistas duplicadas e 7km de restauração e alargamento, incluindo a construção de novas faixas de rolamento, três complexos de viadutos – que compreendem alças de acessibilidade –, ciclovia, defensas, iluminação, drenagem, plantio de grama, além de toda a sinalização horizontal e vertical. A maior parte da obra já foi concluída e está em funcionamento. Resta apenas a finalização do complexo de viaduto do Grande Colorado, que será inaugurado nos próximos dias. 
O GDF investiu R$68 milhões na obra, sendo R$ 21 milhões da atual gestão. Os 14km construídos ligam o balão do Colorado à Fercal. As novas instalações da via beneficiarão, principalmente, os moradores do Grande Colorado e de Sobradinho I e II, além de facilitar o escoamento da produção das usinas de concreto instaladas na Fercal. 
“Ficou uma bela obra, totalmente sinalizada, iluminada, com proteção entre as pistas para evitar colisão frontal e rampas para acessibilidade”, destacou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem, Fauzi Nacfur Júnior. “Nós implantamos novos pontos de ônibus, com baias e pontos de travessia para pedestres, em lugares adequados, já que antes o embarque e o desembarque de passageiros era feito de qualquer forma, ao longo da via, sem obedecer a critério algum, principalmente de segurança para os usuários”, completou Tadeu Filippelli.

Todos os ângulos do esporte

  Suzano Almeida, da Agência BrasíliaTodos os ângulos do esporte
Em entrevista à AGÊNCIA BRASÍLIA, a medalhista olímpica de bronze Ricarda Lima fala sobre a missão dos centros olímpicos do DF, que vai além das vitórias em competições. Cada unidade conta com equipes interdisciplinares para transmitir aos jovens valores de cidadania

Os centros olímpicos foram criados com base na concepção de inclusão social e desportiva para atender pessoas a partir dos 4 anos de idade. Hoje, as nove unidades do Distrito Federal atendem aproximadamente 19 mil alunos, que têm à disposição mais de 20 modalidades esportivas olímpicas e não olímpicas. Eles são atendidos por professores e têm suporte de profissionais como psicólogos, preparadores físicos e médicos. A ideia não é apenas buscar novos talentos para o esporte, mas oferecer a assistência necessária para formar cidadãos.


Medalhista de bronze com a Seleção Brasileira de Vôlei, nas Olimpíadas de Sidney, em 2000, Ricarda Lima é uma das coordenadoras dos centros olímpicos. Ela recebeu a equipe da AGÊNCIA BRASÍLIA no Centro Olímpico de Samambaia e falou sobre o trabalho junto às comunidades e dos objetivos traçados para os alunos.



Como definir os centros olímpicos tecnicamente e do ponto de vista social?

Sou suspeita para falar sobre esse assunto, já que sou apaixonada pelo programa. Ele segue diretrizes da Organização Mundial do Esporte e do Ministério dos Esportes: esporte educacional, de participação e de rendimento. Mas, no início do programa, nosso foco principal foram os esportes educacionais e de participação, que têm 98% dos alunos. São crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência a quem passamos os valores olímpicos – amizade, excelência e solidariedade – e outros, como aprender a ganhar e a perder. É uma relação muito clara de esforço e recompensa.


Os centros olímpicos são formadores de talentos para grandes competições?

Quando a gente fala de talento, num universo tão grande de crianças e jovens, o rendimento é extremamente excludente. Foi o que aconteceu comigo, que saí de um universo de meninas de Taguatinga que jogavam, depois de um grupo de Brasília até chegar a uma Olimpíada, e não é fácil. Você tem o esporte como direção, mas adolescentes e a comunidade também recebem orientações sobre saúde, prevenção e outras questões. Ser atleta é consequência. Temos uma turma de aperfeiçoamento, para a qual direcionamos os que se destacam. A partir daí as portas vão se abrindo.


Qual é, então, o principal objetivo da administração dos centros olímpicos?

Queremos formar pessoas conscientes da importância das suas opções e escolhas, ao mesmo tempo em que criamos condições para que essa formação permeie também o dia a dia deles, sempre trabalhando o fair-play (jogo limpo), mesmo quando há diferenças sociais. Todos se igualam dentro do campo.


Que outros programas são abordados nos centros?

Trabalhamos o programa Virando o Jogo Contra as Drogas, combatemos o bullying e falamos sobre higiene. Temos uma equipe multidisciplinar de psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, com o objetivo de municiar os professores com outras formas de trabalhar os alunos e suas famílias.


O Brasil receberá as Olimpíadas em 2016. Existe garimpagem de atletas para a competição?

Precisamos ter cautela. Para que se formem atletas para as olimpíadas, são necessários pelo menos dois ciclos olímpicos – cada um tem quatro anos. Seria possível formar atletas para 2020. No meu caso, foram quase 20 anos para que eu chegasse a uma Olimpíada. Por isso, é precoce esperar que haja algum atleta pronto para os jogos no Brasil. Ainda precisamos de mais investimentos.


Como é feito o direcionamento de cada caso?

Os professores e técnicos trocam experiências e, quando percebem um talento, procuram envolver técnicos de outras instituições. Um menino alto, por exemplo, é direcionado para o vôlei ou para o basquete. No esporte de rendimento tem que haver – e acho que vamos chegar a isso – incentivo desde as categorias de base, com treinador, preparador físico, terapeuta, para que esse talento possa crescer e se tornar profissional.


Qual a principal dificuldade para os alunos dos centros olímpicos?

Acredito que seja o transporte. Algumas cidades como Samambaia são enormes, e nem todos conseguem chegar. Ainda precisamos equacionar esse problema: fazendo parceria com empresas, criando o passe-atleta, aplicando recursos. A partir daí, podemos pensar em atletas olímpicos.


O que você sente ao ver uma criança aprendendo um esporte?

Eu fico pensando: 'o que podemos fazer melhor?' Quero que eles realizem seus sonhos, que é o mais importante, e que a gente faça desse ambiente o caminho correto, que, normalmente, é muito duro, mas que eles consigam superar. Ser um vencedor é diferente de conquistar um campeonato. Não significa que ganhará de novo. O vencedor tem valores e atitudes e se mantém vencedor.



Recanto das Emas como referência em qualidade de vida

  Cinara Lima, da Agência Brasília

Na série semanal de entrevistas com administradores regionais, Sebastião Stênio Pinho apresenta à AGÊNCIA BRASÍLIA resultados positivos de sua gestão na cidade
Estreitar a relação com a comunidade é uma das principais características do trabalho desenvolvido por ele na região. Com apenas três meses no cargo, Stênio já tem planos de transformar a cidade em referência na área de Saúde e levar mais qualidade de vida aos moradores com obras de infraestrutura.
Quais as principais obras e ações realizadas desde o início de 2011?


Assumimos a administração há pouco mais de três meses com a missão dada pelo nosso governador Agnelo Queiroz e o vice Tadeu Filippelli de estreitar a relação do Governo do Distrito Federal e, por conseguinte, da administração com a comunidade local. Nossa principal meta é oferecer respostas rápidas às demandas solicitadas e promover, com ações e obras, a melhoria da qualidade de vida dos moradores da nossa cidade.



Serão construídos dois novos terminais rodoviários na cidade. Fale um pouco dessa obra.

Temos pleiteado esses terminais desde a primeira vez em que fui administrador da cidade, em 2008. Essa luta é da comunidade, dos rodoviários e de todas as pessoas que, como eu, amam e trabalham por esta cidade. Esta obra é um marco e uma vitória do cidadão recantense que, há mais de 15 anos, usa dois terminais sem a mínima infraestrutura. Esta obra é mais uma demonstração do compromisso e respeito do GDF com a nossa cidade.



O que mais está previsto para a cidade?

Estamos na iminência de concluir a construção da primeira Clínica da Família na nossa cidade e iniciar as obras de mais duas. Temos ainda diversos projetos de praças e pontos de encontro comunitário para serem instalados em algumas das 59 quadras que compõem o Recanto das Emas. Existe também a previsão da construção de um centro cultural e de um shopping popular. Comemoramos este ano nosso 19º aniversário. Somos uma cidade jovem, com muito a ser feito, contudo, nesses 18 meses de governo, o GDF já transformou a nossa paisagem urbana com diversas obras, ações e iniciativas que têm, dia a dia, melhorado a nossa qualidade de vida.



Quanto ao Orçamento Participativo (OPDF), como é a participação popular na cidade? Que obras realizadas são reivindicações do OPDF?

Nossa comunidade é muito politizada, participa, cobra. Das obras oriundas do OPDF, temos a construção da quadra poliesportiva da quadra 802, de mais Clínicas da Família, de diversos pontos de encontro comunitário, praças, parque infantil, entre outros. É muito gratificante ver o carinho e atenção dispensados à nossa cidade pelo governo, além do empenho de trabalharmos juntos para um novo DF.



Como está o programa Saúde na Família nesta região administrativa?

Em evolução. Conseguimos formar mais nove equipes do programa Saúde da Família. Ou seja, nossa cobertura com seis equipes era de 21 mil pessoas. Com esse incremento, conseguiremos cobrir 52 mil. A tendência, somadas as inaugurações da Clínica da Família e da UPA, é, em breve, sermos referência em saúde no DF.

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