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terça-feira, 6 de maio de 2014

Conselho Tutelar

Plataforma que reunirá dados de atendimento de conselhos tutelares será implantada este mês

  Kelly Ikuma, da Agência Brasília
Plataforma que reunirá dados de atendimento de conselhos tutelares será implantada este mês Foto: Hmenon Oliveira / Arquivo
Plataforma funciona em caráter experimental até 20 de maio

A plataforma que reunirá dados de crianças e adolescentes atendidos pelos conselhos tutelares do Distrito Federal, o Sistema de Informação para a Infância e Adolescência – módulo Conselho Tutelar (SIPIA CT WEB), será implantada em definitivo, a partir de 21 de maio. A novidade está funcionando em caráter experimental até o dia 20 do mesmo mês.

A secretária da Criança, Eliane Cruz, enfatiza que a proposta é fortalecer os conselhos tutelares para que a população possa ser atendida em suas demandas de violações de direitos de crianças e adolescentes. "Queremos aprimorar o trabalho dos conselhos e otimizar o atendimento para a população. Eles existem porque a sociedade se empenhou para isto", disse.

O sistema vai permitir a inclusão dos dados de atendimentos dos conselhos em um programa. Ele é um cadastro nacional para os conselhos tutelares, em que serão inseridas as informações de crianças e adolescentes atendidas, o que permitirá a atualização das estatísticas de violação dos direitos e subsidiar a elaboração de políticas públicas.

O Conselho Tutelar deve encaminhar relatório trimestral ao Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (CDCA/DF), ao Ministério Público e ao juiz da Vara da Infância e da Juventude, contendo a síntese dos dados referentes ao exercício de suas atribuições, bem como as demandas e deficiências na implementação das políticas públicas.

As novas funcionalidades criadas no SIPIA permitem coletar informações de violações de direitos de crianças e adolescentes; gerar estatísticas para visualizar um panorama do município; consolidar relatórios estatísticos, como fomento à adoção de medidas protetivas; e análise da situação local.

O programa foi criado em 1997, no contexto da Política de Direitos Humanos (SDH), e gerido, a partir 2003, pela Secretaria de Direitos Humanos, por meio da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente.

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