JORNAL DA GENTE - DF

Seminário debate relações de trabalho

  Suzano Almeida, da Agência Brasília

Foto: Roberto Barroso

O governador Agnelo Queiroz, juntamente com o vice-presidente da República, Michel Temer, participou, nesta quarta-feira, da abertura do seminário Novas Relações de Trabalho para o Brasil do Século 21, promovido pelo grupo Diários Associados. No encontro, foram discutidas mudanças consideradas essenciais para aperfeiçoar a legislação trabalhista.

“Essa é uma iniciativa muito importante e, com certeza, contribuirá para o avanço das relações trabalhistas no nosso país, que é hoje a sexta economia do mundo. Temos uma grande massa de servidores e devemos ser exemplo. À frente do GDF, como gestor, tenho responsabilidade por um universo de quase 200 mil servidores públicos. Uma das grandes realizações do meu governo foi a aprovação do Regime Jurídico Único do DF, a legislação trabalhista mais avançada do Brasil para os servidores públicos”, destacou Agnelo Queiroz.

O secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, destacou que o GDF busca, na medida em que a Constituição permite, beneficiar os servidores. “Ao criarmos uma lei que determina os deveres do servidor público do DF, também reconhecemos direitos como a união homoafetiva, que não era prevista nas leis brasileiras, e o alcoolismo, como doença e passível de afastamento para tratamento. É algo muito além do que a Constituição Federal ou a CLT preveem”, afirmou.

O anfitrião do evento foi Álvaro Teixeira da Costa, presidente do grupo Diários Associados.

Participaram ainda da cerimônia os secretários de Estado de Trabalho, Renato Andrade; de Comunicação Social, Samanta Sallum; o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen; o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão; e o ex-ministro do Trabalho e Emprego Almir Pazzianotto.

Emprego no DF – Em setembro deste ano, a taxa de desemprego total no DF passou de 12,6% em agosto para 11,9%– a menor da série histórica, iniciada em 1992. A população desempregada caiu de 183 mil para 173 mil. A Indústria de Transformação foi a que mais gerou oportunidades, nos setores de bebidas, tecelagem, vestuário e acessórios, gráfico, farmacêutico e de bens de capital, totalizando 5 mil vagas. Em segundo lugar, o Comércio e Reparação de Veículos gerou 4 mil postos.