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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Agnelo Queiroz - Copa

Muito além da Copa

  Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal
Foto: Andre Borges/ComCopa
governador 1


Brasília vive um momento muito especial na sua história. Uma oportunidade única de dar o salto de desenvolvimento que a nossa capital merece, ao sediar sete jogos da Copa do Mundo — o número máximo que uma cidade podia conquistar. Antes mesmo de realizar esse megaevento, já colhemos resultados positivos.

Precisamente hoje temos muito a comemorar. Celebramos o aniversário de um ano do novo Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, superando todas as expectativas de sucesso da obra. Em um ano, os benefícios que esse estádio trouxe para o Distrito Federal são inegáveis. Uma arena que abraçou a cidade e rapidamente foi abraçada por ela. Cerca de 800 mil pessoas estiveram no novo Mané. Mais que o dobro de público que o antigo estádio recebeu em 36 anos de existência.

O estádio, mais que um palco de eventos, é um indutor de desenvolvimento econômico e social de Brasília. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que a Copa das Confederações, em 2013, movimentou R$ 2,8 bilhões na cidade, e abriu oportunidade de emprego para 39.242 pessoas. Concebida para ser uma arena multiúso, atende os mais variados eventos, passando da cultura ao esporte. O calendário continuará cheio após a Copa. Além de jogos e shows, o Mané Garrincha já foi escolhido para as Olimpíadas de 2016 e as Universíades, maior evento esportivo universitário do mundo, em 2019.

Para cada R$ 1 investido na construção do estádio, estão voltando para a cidade R$ 4 em investimentos de infraestrutura, segurança e no aquecimento da economia. Ao mesmo tempo que construímos o estádio, não deixamos de dar atenção às áreas prioritárias. Os recursos para a saúde, por exemplo, aumentaram mais de 30% entre 2011 e 2013, passando de R$ 4,3 bilhões para R$ 5,7 bilhões. Na educação, o aumento foi de 15%; na segurança, foram adquiridas mais de 1,9 mil viaturas e entregue o Centro Integrado de Comando e Controle Regional de Brasília, um forte aliado no combate à violência. Contratamos grande contingente de servidores para reforçar essas áreas.

Hoje, a comemoração vai além do estádio. Junto com um ano de sucesso da arena, comemoramos grandes marcas que o Distrito Federal atingiu com o nosso governo. Na saúde, na educação, na geração de emprego, no transporte público.

Nossa capital recebeu, do Ministério da Educação, o Selo de Território Livre do Analfabetismo. Temos o Hospital da Criança, referência em atendimento. Somos campeões nacionais em transplantes de coração, fígado, córnea e rins. Reduzimos o índice de desemprego e estamos entre as cinco cidades que mais contratam no país. No Programa Qualificopa, formamos mais de 10 mil pessoas em todas as áreas da cadeia turística local. E a cidade ganhou um aeroporto totalmente ampliado, um cartão de visitas à altura da capital do Brasil.

Sediar um evento como a Copa exige preparação. Realizamos uma série de obras não somente para o Mundial, mas para ficar de forma permanente para a cidade e para todo o povo. Melhorias viárias, na área de segurança, de mobilidade urbana...

Foram 40 eventos realizados, entre jogos de futebol e shows. Em menos de um ano de reinaugurada, a arena, que foi reconstruída totalmente, bateu recordes de público. Entrou para a história do futebol nacional ao atingir o maior público no Campeonato Brasileiro de 2013. Revigorou-se o futebol local. Temos hoje um time daqui, o Brasília, classificado para disputar a Copa Sul-Americana.

A arena, como Brasília, foi construída em tempo recorde: cerca de dois anos e 10 meses. Uma obra que contou com a participação de 14 mil operários, cujos nomes estão timbrados nas colunas do estádio para a eternidade, na nossa homenagem a todos eles.

A obra foi antecipada em oito meses, por ter sido o Mané Garrincha escolhido para ser palco da abertura da Copa das Confederações em 2013, com o jogo entre o Brasil e o Japão. As características e qualidades de excelência da arena atraíram para cá o número máximo de partidas da Copa que está prestes a ser realizar. A Copa mostra Brasília para o mundo. É a nossa chance de mostrarmos o que a capital do Brasil tem de melhor, atrair turistas, fomentar novos investimentos, gerar mais empregos. Um grande futuro está por vir.


AGNELO QUEIROZGovernador do Distrito Federal

Artigo publicado na edição de 18 de maio do jornal Correio Braziliense

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