Homens contam com atendimento especializado na rede pública de saúde
Da Redação, com informações da Secretaria de Saúde
Implantação de serviços específicos tem como objetivo reverter o atual quadro de pouca procura à assistência médica na rede pública do DF
Na data em que é comemorado o dia do Homem, secretaria de saúde alerta para a baixa procura da população masculina – entre 20 e 59 anos - por atendimento médico especifico na rede de atenção primária à saúde do DF.
“A implantação de serviços específicos para a população masculina visa reverter o atual quadro de pouca procura por parte dos homens aos serviços de saúde”, afirmou o secretário de saúde, Rafael Barbosa, hoje, data em que é comemorado o Dia do Homem.
O Centro de Saúde nº 3 de Sobradinho II e os Centros nº 6 e nº 8 de Ceilândia, bem como a Unidade Mista de Saúde de Taguatinga, possuem espaço exclusivo para atendimento aos homens adultos, mas a procura é baixa.
“Geralmente, quando eles procuram (a assistência médica), já estão com a saúde comprometida. Muitos têm medo de encontrar doenças e outros alegam falta de tempo para cuidar da saúde, também acreditam que vão melhorar”, acrescentou a coordenadora do Núcleo da Saúde do Homem, Laurez Ferreira Vilela.
O Hospital de Base oferece tratamento e cirurgia para câncer de próstata, doença com evolução lenta e taxa de mortalidade considerada baixa, mas que atinge, por ano, 529 homens no Distrito Federal.
“É importante a prevenção para evitar um diagnóstico tardio. A prevenção é a partir dos 50 anos, se não houver histórico na família. Caso exista, é a partir dos 40 anos”, explicou o urologista Anderson Abud.
Segundo dados do IBGE de 2012, existem 748mil homens no DF na faixa etária de 20 a 50 anos, o que representa 28,27% da população total. Essa é a faixa etária da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, que objetiva reduzir a taxa de mortalidade dessa população.
RISCO- Dados do ministério da Saúde mostram que quatro em cada cinco pessoas que morrem entre 20 e 30 anos são homens e que eles vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres, além de terem maior risco de desenvolver doenças do coração, câncer, diabetes, obesidade, dislipidemia e pressão alta.
A principal causa de morte masculina é a violência (homicídios, acidente e suicídio), em segundo lugar estão as doenças do aparelho circulatório (AVC) e em terceiro ficam os cânceres (brônquios, pulmão, estômago e fígado).
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(H.O/T.V)
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