Operação apreende 15 mil produtos falsificados
Isabel Freitas, da Agência Brasília
Ação, motivada por denúncia de empresas atingidas pela fraude, prende 16 pessoas na Feira de Taguatinga
Mais de 15 mil produtos falsificados foram apreendidos hoje durante a operação do Comitê e Combate à Pirataria, na Feira dos Importados de Taguatinga, que vistoriou 19 bancas e culminou com a detenção de 16 comerciantes.
"Recebemos denúncia das empresas, que registraram queda nas vendas. Após dois meses de investigação, conseguimos identificar quem comprava os produtos (falsificados) para revendê-los", explicou o delegado Luiz Henrique Sampaio, da divisão de Combate aos Crimes Contra Propriedade Imaterial (DCPim).
Ainda de acordo com o delegado responsável pela investigação, os produtos eram fabricados no Paraguai, enviados para São Paulo e depois chegavam às bancas da feira da capital do país.
A polícia estima que os produtos apreendidos, entre celulares, baterias e carregadores, somem R$5 milhões.
"A operação foi marcada para um dia após a chegada de novos produtos, por isso conseguimos esse grande volume", complementou Sampaio.
Os 16 detidos responderão por crime contra as marcas e a pena varia de 1 a 3 meses de detenção ou aplicação de multa.
"Esses trabalhadores que estavam infringindo a lei poderão até perder a licença para vender na feira. Todos serão levados para a Coordenadoria das Cidades para responder processo administrativo", destacou o subsecretário de Operações, da Secretaria de Ordem Pública, e coordenador do comitê, Carlos Alencar.
Apesar da pena ser baixa, Alencar reforçou que o objetivo da operação é "conscientizar a população sobre os prejuízos da pirataria".
A ação teve a participação de 65 servidores da Secretaria da Ordem Pública, além das polícias Civil e Militar.
Essa foi a quarta operação realizada na Feira de Taguatinga, que desde o início do ano teve 55 mil produtos falsificados apreendidos.
"O Comitê atua desde 2011 e fiscaliza diversas feiras. Na de Taguatinga, nós já tínhamos até conseguido impedir a venda de CDs e DVDs e agora as investigações nos levaram à apreensão dos celulares falsificados", finalizou o subsecretário da Seops.
(I.F/J.S)
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