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segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Casamento coletivo na 

Praça dos Três Poderes

  Sejus
Projeto da Secretaria de Justiça leva 100 casais ao altar
Em clima de muita emoção, o projeto Alma Gêmea, da Secretaria de Justiça do Distrito Federal, realizou, neste sábado (22), o casamento coletivo de 100 casais. O belo cenário levou muitas noivas às lágrimas, ainda na fila de entrada para a cerimônia. Para muitas delas, o momento era muito mais do que jamais haviam sonhado. Até o tempo ajudou. Às 17h, quando as noivas começaram a chegar, o fim de tarde estava iluminado e colaborou para o registro fotográfico da inusitada cerimônia no centro do poder no país.

A decoração predominantemente branca contrastava com o vermelho do tapete e das flores verdes e brancas. “Está tudo muito lindo, jamais imaginei me casar com tanto luxo”, comentou a operadora de caixa Cláudia da Silva Moreira, de 32 anos, ao se deparar com o altar montado no centro da praça. Sob luar inspirador e ao som da marcha nupcial, executada ao saxofone pelo grupo Acusticcus, as noivas desfilaram rumo ao altar. As damas de honra e os pajens deram um show à parte.

O secretário de Justiça, Alírio Neto, parabenizou os casais e falou da emoção de participar daquele momento. “É um trabalho difícil, todo feito em parcerias, mas ver a emoção em cada rosto faz tudo valer a pena. É por isso que o Alma Gêmea é sucesso, porque é feito de coração, com pessoas que sabem o valor dessa hora”, afirmou, na abertura da cerimônia.

Diante de dois juízes de paz e de mais de 500 convidados dos noivos e turistas, os casais selaram sua união matrimonial. Quatro cartórios firmaram parceria com a Secretaria de Justiça para viabilizar o enlace. “Nós vivemos juntos há 12 anos, temos dois filhos, mas nunca falamos em casamento para valer. Claro que sempre sonhei em casar, mas é muito caro e nunca tivemos dinheiro suficiente para celebrar nosso casamento. Eu sou servente e meu marido é pedreiro, nunca sobra no fim do mês”, contou Raimunda da Silva Oliveira, de 36 anos.

Histórias como a de Raimunda são comuns à maioria dos casais que participam do Alma Gêmea. Cláudia Moreira, a operadora de caixa, conheceu o projeto em uma edição no primeiro semestre. “Me informei sobre como poderia me casar também e soube dessa grande cerimônia, nesse lugar chique, tão importante. Não tive dúvida e me inscrevi. Hoje estou aqui, realizando o sonho da minha vida”, comemorou a comerciária.

Por meio de parcerias com cartórios e lojas de decoração e de vestidos de festas, o Alma Gêmea pôde proporcionar esse momento aos noivos. O Senac cuidou da preparação das noivas. Elas passaram todo o dia sob os cuidados de 80 profissionais da entidade, que as pentearam, maquiaram, fizeram massagem e serviços de manicure.

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