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sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Pró-vítima em Ceilândia

  Da Redação, com informações da Sejus
Pró-vítima em Ceilândia Foto: Pedro Ventura
Prédio do núcleo do programa de apoio a vítimas de violência será reformado. Unidade oferecerá assistência jurídica, social e psicológica

Até o final do ano, o Núcleo de Atendimento do Pró-vítima em Ceilândia estará em pleno funcionamento. A assinatura da ordem de serviço para o início da reforma do prédio na QNN 5/7, ao lado da Escola Classe 8, em Ceilândia Norte, ocorreu nesta quinta-feira. A nova unidade, a primeira de oito que o GDF abrirá no Distrito Federal, terá auditório para 48 pessoas, salas para assistência jurídica, serviço social e atendimento psicológico. No espaço, serão oferecidas gratuitamente aulas de capoeira, artesanato e alfabetização para crianças, adultos e idosos e estará aberta à profissionais de saúde, pedagogia e artes, entre outras especialidades, para a promoção de cursos e palestras.
O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Alírio Neto, afirmou que esse núcleo do Pró-vítima é uma vitória da união de forças. “O governador Agnelo Queiroz é solidário nessa causa. Tanto que nos autorizou não só a obra como também a contratação de pessoas para tocarem o projeto”.
Para ele, o local significa melhor qualidade de vida à comunidade. “Estamos pouco a pouco conquistando tudo que é possível para melhor ressocialização como forma de garantir a inclusão social”, salientou o secretário. “Recebemos o prédio em péssimo estado, mas estamos reorganizando a estrutura física do imóvel. Este é um ato de respeito e carinho com as famílias que serão acolhidas aqui”, lembrou a subsecretária de Proteção às Vítimas de Violência, Valéria de Velasco.
O novo espaço é uma reivindicação antiga da comunidade de Ceilândia. O núcleo é resultado de parceria entre a subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência da Secretaria de Justiça, que trabalha para dar visibilidade aos direitos dos cidadãos atingidos direta ou indiretamente por crimes violentos, com atendimento multidisciplinar nas áreas psicossocial e jurídica; e a ONG Casa da Justiça, que presta atendimento a crianças, jovens, adultos e idosos.
“Desde 2009, cobramos muito dos órgãos competentes a agilidade e os meios possíveis para reforma do espaço, porque os que precisam ser acolhidos têm pressa”, destacou a presidente da Casa de Justiça e Cidadania e Conselheira Tutelar de Ceilândia Norte, Maristela Basílio.

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