PESQUISA NO BLOG

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mané Garrincha

Histórias do Mané

  Evelin Campos, ComCopa
Na série especial "Histórias do Mané" desta terça-feira (20/08), estudantes do Centro Interescolar de Línguas de Ceilândia contam como foi a experiência de trabalhar como voluntários em eventos do Mané Garrincha pelo projeto Um Gol de Educação

Fotos: André Borges/ComCopa
historias mané CILC 2
“Um japonês chegou perguntando: onde fica setor táxi?”, conta o estudante Lucas Martins, 18 anos, imitando o sotaque do estrangeiro que o abordou, nos arredores do Estádio Mané Garrincha. “Descobri que ele falava inglês e a conversa fluiu melhor. Fiquei nervoso, mas, no fim, valeu a pena”, diz Lucas, orgulhoso.

A abertura da Copa das Confederações, em 15 de junho, trouxe experiências que marcaram a vida de vários jovens dos oito Centros Interescolares de Línguas (CILs) do Distrito Federal. Voluntários no projeto Um Gol de Educação, estudantes de inglês, francês, espanhol, alemão e japonês se prepararam para receber os turistas estrangeiros nos grandes eventos em Brasília.

Matriculada nos cursos de inglês e francês do CIL de Ceilândia, Karen Lima, 19 anos, se interessou pela oportunidade de praticar os idiomas e deixar de lado a timidez. “Tive a chance de treinar o que aprendi em sala de aula e me soltar mais”, afirma a estudante do 3º semestre de Química da Universidade de Brasília (UnB), que trabalhou no jogo Santos x Flamengo, em 26 de maio.

O contato com diversas culturas e o respeito às diferenças também foram práticas constantes durante as atividades. Ao longo do projeto, os jovens aprenderam sobre pontos turísticos de Brasília e características de outros países. “Em geral, não temos oportunidade de conversar com estrangeiros. Esse projeto nos permitiu isso”, destaca o estudante de inglês Wilson Pereira, 20 anos.

historias mané CILC 1Sonhos e oportunidades – Trabalho em equipe, responsabilidade e amizade foram alguns dos valores que os três jovens aprenderam. Após trabalhar na cerimônia de abertura da Copa das Confederações, Wilson Pereira aguarda a chegada da Copa do Mundo de 2014, que terá sete jogos em Brasília. “Espero trabalhar em todos eles, perto desse estádio, que é mais uma obra de arte para a cidade”, elogia o estudante.

Para Lucas Martins, o Mundial será a prova de fogo de todo o aprendizado dos últimos quatro anos no CIL de Ceilândia. “Virão muitos estrangeiros, o que exigirá mais de todos nós”, avalia Lucas, que pretende se graduar em Ciências da Computação ou Relações Internacionais. “Gostaria de estudar e trabalhar no Canadá”, revela o jovem.

Além das chances de testar seus conhecimentos linguísticos, Karen acredita que a Copa do Mundo é uma oportunidade de crescimento para a cidade. “O evento traz muita coisa boa, especialmente investimentos. E o estádio é importante para esse desenvolvimento, que só será possível por causa do Mundial”, pondera.

Nenhum comentário: