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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Polícia Civil

Polícia Civil realiza a maior apreensão de cigarros contrabandeados do ano

  Fábio Magalhães, da Agência Brasília
Polícia Civil realiza a maior apreensão de cigarros contrabandeados do anoFoto:Brito
Carga de aproximadamente 100 mil maços estava avaliada em R$300 mil

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, em flagrante, seis homens acusados de contrabando e apreendeu aproximadamente 100 mil maços de cigarro (equivalente a R$300 mil), o que representa o maior recolhimento do produto este ano pela instituição.

"Esse cigarro era introduzido ilegalmente no Brasil pela fronteira com o Paraguai. Esses homens iam a Foz do Iguaçu e de lá traziam o contrabando para o DF, onde vendiam e tinham lucro razoável", explicou hoje o delegado-chefe da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial, Luiz Henrique Dourado Sampaio, durante coletiva de imprensa.

No sul do país, os acusados adquiriam o maço do cigarro por R$ 0,60, e no DF repassavam aos comerciantes por R$ 1,20, produto que, posteriormente, chegava ao consumidor final superfaturado, ao preço de até R$ 3,00.

Para efetuar a prisão, a Polícia Civil investigou o grupo durante dois meses e, ontem, o primeiro acusado, um motorista de 27 anos, foi detido no Recanto das Emas com pouco mais de 14 mil maços.

Após a prisão, os investigadores identificaram a chegada ao DF de dois automóveis e uma van, que transportavam outros 85 mil pacotes, vindos de Foz do Iguaçu, e adquiridos no Paraguai.

A prisão desses três motoristas ocorreu em uma casa da QNN 08, em Ceilândia, onde dois outros rapazes aguardavam para receber a carga e posteriormente distribuí-la.

De acordo com o delegado, o rapaz de 27 anos não tinha passagem pela polícia e agia de forma individual. Dos outros cinco acusados, dois têm passagem pela polícia.

Todos os envolvidos responderão pelo crime de contrabando, com pena de dois a quatro anos de detenção.

Se comprovada a atuação em grupo e outros indícios apurados pela delegacia, os acusados –com exceção do rapaz de 27 anos- também serão autuados por formação de quadrilha, crime que tem pena de um a três anos de reclusão.

(F.M/J.S)
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